História e Cultura
A origem da cidade de Juiz de Fora está relacionada à abertura do Caminho Novo no ano de 1703 por Garcia Rodrigues Paes que buscava empreender um caminho que ligasse o litoral do Rio de Janeiro à Província de Minas Gerais. Este caminho se tornou responsável por conferir dinamismo e rapidez ao transporte das riquezas minerais da região das Minas Gerais, facilitando o escoamento até o porto do Rio de Janeiro, onde eram enviadas para Portugal.
O acesso a essa região era controlado pela Coroa Portuguesa, fato que a tornou conhecida como os “Sertões Proibidos do Leste”. Somente através da concessão de sesmarias feitas por Lisboa, ocorreu o surgimento dos primeiros povoados, como o então chamado Santo Antônio do Paraibuna, cujo desenvolvimento fora impulsionado pela cafeicultura e pela construção de estradas, como a que fora construída em 1835, pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld (por ela passa hoje a Avenida Rio Branco, a principal da cidade), bem como a Estrada União e Indústria, uma façanha empreendedora de Mariano Procópio, construída em 1861 para encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas, ligando Juiz de Fora a Petrópolis.
Tais empreendimentos motivaram o crescimento populacional mediante o estabelecimento de imigrantes no povoado, que em 1850 foi elevado à categoria de vila, se emancipando politicamente e, passando em 1856 à Cidade do Paraibuna. Somente em 1865 passou a se denominar, oficialmente, Juiz de Fora. Dez anos depois foi inaugurada a estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, fato que impulsionara significativamente o desenvolvimento industrial e urbano do município.
O nome da cidade é atribuído ao magistrado Dr. Luiz Fortes Bustamante de Sá, que antes de comprar uma propriedade e se estabelecer na região, exerceu o cargo de juiz na cidade do Rio de Janeiro. A referência da pessoa pelo cargo que ocupava era algo comum à época.
A imigração, sobretudo de alemães, motivou a construção de fundições, malharias e cervejarias, as quais contribuíram para o movimento de industrialização da cidade. Além disso, resultou na formação de colônias (atuais bairros São Pedro e Borboleta) com práticas, costumes, folclore e culinária típica, as quais em contato com outros grupos de imigrantes – africanos, italianos, portugueses e sírio-libaneses – explicam a diversidade cultural de Juiz de Fora, ainda hoje preservadas por descendentes e grupos como Nabak; Tarantolato; Posse Zumbi do Palmares; Luiz de Camões; Batuque Afro-brasileiro Nelson Silva; Schmetterling e o Grupo de Músicas e Danças Folclóricas Macauã.
A cidade tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural. Em 1889, com a inauguração da Usina de Marmelos Zero, a primeira hidrelétrica de grande porte da América Latina, a cidade ficou conhecida como o “Farol de Minas”. Juiz de Fora chegou ainda a ser a cidade mais importante do estado, devido ao forte desenvolvimento do setor industrial conseguido durante a época em que era chamada de “Manchester Mineira”. Atualmente se destaca na Zona da Mata Mineira pela dinâmica universitária, oferta de prestação de serviços, eventos de turismo e negócios.
Fontes:
ESTEVES, Albino & LAGE, Oscar V. B. Álbum do Município de Juiz de Fora. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1915.
FUNALFA (org). Ruas da cidade - Juiz de Fora (MG). Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage - Funalfa Edições, 2004.
Universidade Federal de Juiz de Fora: http://www.ufjf.br
Juiz de For a Convention & Visitors Bureau: http://juizdeforaconvention.com.br
Portal do Turismo: http://www.portaldoturismo.pjf.mg.gov.br/index.php
Prefeitura de Juiz de Fora: http://www.pjf.mg.gov.br
Associação de Transportes: http://www.astransp.com.br/
Acessa Comunicação: http://www.acessa.com/turismo/arquivo/pontosturisticos
![]() Batuque Afro-brasileiro Nelson SilvaFoto Guilherme Landim |
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![]() Grupo Schmetterling |
![]() Centro de Juiz de Fora (anos 50/60)Créditos: Site Maria do Resgardo |
![]() Família Imperial em Juiz de ForaCréditos: Brasiliana Fotográfica |
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Quem apoia essa ideia
14 - 17 Outubro, 2015 : Juiz de Fora : Minas Gerais : Brasil
Realização Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF e Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários – ABREMC
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Artista: Militão dos Santos
Obra: Feira Nordestina
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