Eixos Temáticos
1) As contribuições das iniciativas museológicas comunitárias para o redimensionamento da preservação do patrimônio cultural, da sua abrangência e do seu significado.
Que perspectivas podem ser lançadas ao patrimônio cultural quando dele nos apropriamos através de iniciativas museológicas de base comunitária? São essas perspectivas promissoras, no que se refere às contribuições de tais iniciativas para a ampliação do potencial de alcance e para a compreensão dos múltiplos sentidos deste patrimônio? Como os ecomuseus, museus comunitários, entre outras ações museais impulsionadas pela participação das comunidades envolvidas, dialogam com as idéias de cultura; desenvolvimento local; educação patrimonial; inventário participativo; economia criativa; entre outras? O que as iniciativas de que tratamos entendem como a função social do museu e museologia libertadora? De que maneira e com quais recursos a mobilização comunitária pode contribuir para o desenvolvimento local e viabilizar alternativas de sustentabilidade do patrimônio cultural? Refletir sobre essas e outras questões transversais é o propósito deste eixo temático.
2) Experiências, desafios e estratégias de gestão e sustentabilidade das iniciativas museológicas comunitárias.
Tendo em vista a quantidade e a diversidade de experiências e processos envolvidos na criação/gestão do exercício museológico comunitário no Brasil e no mundo, quase sempre sem nenhum aparato técnico-financeiro especializado, este eixo temático objetiva mapear os desafios comumente enfrentados por iniciativas museológicas de comunidades, bem como as estratégias implementadas e/ou planejadas que configuram um método próprio de trabalhar com a memória e o patrimônio a serviço do desenvolvimento social local, com possibilidades de traduções para realidades específicas. Neste sentido, provocamos os autores a diagnosticar os desafios de integração comunitária; de articulações educacionais e políticas; de criação de instrumentos e redes de memória social; entre outros enfrentados por projetos museológicos autogeridos pelas comunidades. Também, propomos verificar e analisar as contribuições de alguns métodos de trabalho, como pesquisa-ação; história oral; inventário participativo e educação patrimonial.
3) Caminhos das iniciativas museológicas comunitárias: proposições metodológicas para o bem viver.
Pensemos nos caminhos das experiências museológicas comunitárias: (seriam elas) proposições metodológicas para o bem viver? Neste eixo os participantes deverão refletir sobre a politização da museologia comunitária em busca do bem viver. Há caminhos claros e verdadeiros de diálogo e de saberes híbridos (entre a academia, ONGs e grupos populares) nas experiências museológicas comunitárias? Como se estabelecem as articulações entre as diferentes formas de saber, de poder e de fazer, entre os sujeitos envolvidos nestas experiências? A quem tem atendido essas experiências? Quais retornos essas experiências têm promovido aos grupamentos sociais envolvidos? Essas experiências têm buscado a felicidade das comunidades em princípios não coisificados e não consumistas ou apenas a inserção das comunidades em um circuito de produção e de consumo capitalista? Há uma articulação política entre as diferentes experiências rumo a uma internacionalização intercultural?
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Quem apoia essa ideia
14 - 17 Outubro, 2015 : Juiz de Fora : Minas Gerais : Brasil
Realização Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF e Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários – ABREMC
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Artista: Militão dos Santos
Obra: Feira Nordestina
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